viernes, 28 de septiembre de 2012

Dia de luta pela legalização e descriminalização do aborto




28 DE SETEMBRO –
DIA DE LUTA PELA LEGALIZAÇÃO E DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO

Oi gente! Tudo bom? É verdade, andamos um pouco sumidas depois da organização do EFAlac, onde deixamos todas nossas energias, mas também, tiramos muitas alegrias e abrimos novos caminhos. É verdade que tanta coisa junto acabou nos deixando um pouco introspectivas.
Mas, aos pouquinhos vamos retornando e não queríamos deixar passar a tão importante data de hoje - Dia de luta pela legalização e descriminalização do aborto na América Latina e Caribe. Essa é uma luta básica do movimento feminista, porque nos coloca, as mulheres, num lugar de autonomia frente aos homens.
A proibição do aborto é uma peça chave da opressão patriarcal! Essa é uma luta ancestral onde o patriarcado quer manter o controle sobre nossos corpos (e mentes)! Mas nós não fraquejamos, nós queremos e podemos decidir sobre os nossos corpos. Chega de tanto macho de terno e gravata decidindo sobre nós, por nós, definindo que as mulheres não temos capacidade de pensar enquanto têm tantas crianças e adultos morrendo de fome no mundo.
A proibição do aborto é classista! O mundo da hipocrisia em que vivemos faz a diferença entre as mulheres ricas e as pobres.  As primeiras não precisam pedir licença para abortar em clínicas privadas, com toda a segurança!  Para as mulheres pobres a realidade é: já nasceu, já se ferrou, não é da nossa conta! Pois da nossa é. Todas as mulheres e as pessoas descriminadas, são da nossa conta, nos importam. É por isso que hoje queremos gritar com o punho ao alto, bem forte, com todxs vocês, pela liberdade de pensamento, de escolha sobre nossos corpos, mentes e ações!

Manter o aborto ilegal e passível de punição revela que não vivemos num Estado laico! Não queremos nem a bancada religiosa do parlamento, nem os juízes decidindo o que é melhor para nós mulheres! A legalização e descriminalização não implica obrigatoriedade de aborto implica sim em liberdade de escolha.
 Defendemos:
Educação sexual para poder escolher/ Contracepção para prevenir/Aborto legal para não morrer!
Queremos romper a linha divisória entre as classes sociais, não queremos deixar desenvolver dentro de nossos corpos fetos destinados a nascer mortos, não queremos ser obrigadas a ver os olhos do estuprador nas nossas crianças, queremos o direito a uma juventude sem filhxs! As crianças também precisam ser escolhidas, ser criadas com alegria e com esperança.

TIREM SEUS ROSÁRIOS DE NOSSOS OVÁRIOS

Fica ligada que em breve, retomamos nossos filmes.

Abraços rebeldes e rebeldias para todxs nós

lunes, 18 de junio de 2012

cinema feminista suspenso até agosto




OI gente! Tudo bom?
Estamos escrevendo para avisar vocês que por um tempinho teremos que suspender o ciclo de cinema feminista. Acontece que estaremos viajando e até agosto não poderemos retomar as atividades.
Estamos muito contentes com os debates que se vem dando, e propomos que vocês vão pensando em novos filmes para podermos passar; preferentemente que sejam filmados/ realizados por mulheres, lembrando que no patriarcado estamos acostumadxs a assistir filmes, ler livros e conhecer historias que são criadas desde os homens, é por isso que a nossa proposta é feminista e não temática “mulher”. Desde a consciência feminista falamos de tudo.
Lembrando que nesta etapa trabalhamos com filmes que tiveram como eixo a organização, deixamos vcs pensando em próximas temáticas assim seguimos com uma construção coletiva.
 Deixamos um forte abraço rebelde-mente feminista

viernes, 1 de junio de 2012

Cinema Feminista : A FONTE DAS MULHERES


A FONTE DAS MULHERES  - filme de Radu Mihaileanu, 2011 

Oi pessoas, gurias e guris feministas, na segunda-feira, dia 04 de junho, 20hs, continuamos com o nosso espaço de Cinema feminista.  Estamos fazendo um mini-ciclo,  conforme conversamos na segunda passada, sobre mulheres organizadas ou em busca de organizar-se.


Na segunda anterior a gente assistiu e debateu Ni Dios, ni patrón, ni marido, um filme fantástico sobre a história da criação do periódico  "La Voz de la Mujer", na Argentina do sec. XIX. Um filme cheio de nuances e de leituras possíveis, mas que botou muita pilha no povo que estava lá.


Na segunda, dia 4 de junho, vamos passar A Fonte das Mulheres.  “Em um pequeno vilarejo, situado entre o Norte da África e o Oriente Médio, as tradições islâmicas são seguidas a risca. Entre elas, a existência da mulher como procriadora é regra básica, mas existe uma que faz com que elas sejam as responsáveis por buscar água em um local distante e de difícil acesso, restando para os homens a tarefa de matar o tempo bebendo e falando da vida. Certo dia, Leila (Leila Bekthi), uma das mais jovens e alfabetizadas do grupo, resolve que a melhor maneira de mudar esse cenário, fazendo com que os homens assumam esta tarefa, é cortar o que eles mais gostam: o sexo. A polêmica decisão do grupo acaba interferindo nas relações entre os habitantes e provocando provocar uma verdadeira revolução cultural no povoado e mudando para sempre as suas vidas.” 


É um filme com muitos elementos para debate, prós e contras, o que o torna ainda mais instigante. Além disso tem imagens belíssimas, ótimas atrizes, e um tratamento até mesmo divertido, em alguns momentos. 
Para assistir a um pedacinho dele:  http://www.youtube.com/watch?v=cw_j6zXcGvg


Na segunda-feira 4 de junho, 20.00 hs no Comitê Latino-Americano, rua Vieira de Castro, 133.


Com direito a debate, cervejinha, pizza y empanadas.

viernes, 25 de mayo de 2012

marcha e CINEMA feminista


E ai pessoal!


Estamos curtindo uma Porto muito Alegre  cheia de atividades. Nesse domingo acontecerá a conhecida Marcha das vadias, divulgada  no Facebook

13h - Concentração no Arco da Redenção
14h - Oficina de cartazes
16h - Saída da marcha

Marcha das Vadias Porto Alegre  Para quem quiser ler como surge este interessante e subversivo ato de questionar as respostas patriarcais, pode ler mais aqui 


 

Na segunda-feira, continuando com o nosso espaço de Cinema feminista, veremos o interessante filme Ni dios ni patrón ni marido.
O filme trata da criação do necessário jornal La Voz de la Mujer primeiro periódico anarcofeminista da Argentina, editado pela anarquista Virginia Bolten entre 1896 e 1897. Foi o 1º jornal da America Latina que englobou idéias comunistas-anarkistas e feministas.
para assistir a um trailer 

Na segunda-feira 28 de maio, 20.00 hs no Comitê Latino-Americano, rua Vieira de Castro, 133.
Com debate, cervejinha, pizza y empanadas.

Textos e novidades do EFAlac, faz click aqui 

miércoles, 23 de mayo de 2012

EFAlac: de pasiones y (des)encuentros




EFAlac : de pasiones y (des)encuentros
x marian pessah

leer el texto en lengua argentina
ver las fotos

em breve a tradução á lingua brasileira

martes, 22 de mayo de 2012

Pobres homens...


Pobres homens...
por Clarisse Castilhos



primeiro em língua brasileira

Como nós feministas somos injustas com os homens pois,  conforme a literatura de gênero, eles, nossos irmãos de espécie, também sofrem com o patriarcado.
Então, vamos pensar juntas e ver se a gente consegue resgatar o sofrimento masculino e ser justas com os feministos, a partir de alguns exemplos históricos.
Desde que começou essa história de feminismo, as mulheres resolveram sentir prazer, ter orgasmo. Aí já vem uma responsabilidade daquelas, não basta fazer aquela coisinha boa de entrar e sair e se livrar de todo esse peso que eles carregam. Ainda tem que contribuir para o nosso prazer!! Como é que eles não vão brochar, me pergunto eu?  Aliás, antes era mais fácil, só uma questão de ereção. Aí nós mulheres inventamos essa história de que o prazer está por tudo, no pé, atrás da orelha, no lado direito do joelho esquerdo, e haja forma física!! O pênis é apenas um detalhe, nós mulheres viemos com essa história de sensibilidade e criatividade na cama! Até com outras mulheres inventaram de trepar!
E com as companheiras ativistas! Ainda pior! Nós decidimos entrar na área deles, não só participar e sacudir a cabeça, nos movimentos de sim e não,  mas também expressar nossa opinião, organizar passeatas e ocupações, participar de decisões econômicas, reunir apenas com as mulheres companheiras nas vilas e assentamentos rurais. E isso foi muito difícil.  Depois dessas aventuras todas a gente volta pra casa cheias de poder e aí não queremos mais trepar, cuidar das crianças e arrumar a casa, lavar suas cuecas! Acho que estamos sendo muito rígidas...
E se a gente pensar no passado? Quantos pobres homens queimaram suas mãozinhas de honestos trabalhadores acendendo as fogueiras das bruxas malvadas. Quantos nas Cruzadas, no Vietnam, no Iraque, no Afeganistão, em Saravejo, na segunda guerra, foram obrigados a estuprar as mulheres e as crianças, para mostrar quem é o dono do pedaço. Quantos além de estuprar tiveram que torturar e matar essas mulheres? E depois, o estado, a igreja, e todas as instituições, nem psiquiatra querem pagar.
E nas Américas? Antes da invasão espanhola e portuguesa, em muitas culturas, não havia essa hierarquia entre homens e mulheres. Mas os pobres homens tiveram que abrir mão dessa igualdade para não perder algum privilégio face aos invasores. E nós ficamos achando que foi traição! Não eles queriam nos proteger e nós nunca entendemos.
(“Habria que concluir que en los procesos de colonización, las mujeres de estas partes del mundo colonizado no sólo fueron racializadas sino que al mismo tiempo fueron reinventadas como “mujeres” de acuerdo a códigos y principios discriminatórios de género occidentales. La colonización creó las circunstancias históricas para que las mujeres africanas e indígenas de Norte America perdieron las relaciones relativamente igualitarias que tenían con los hombres de sus sociedades y cayeran no sólo bajo el dominio de los hombres colonizadores sino también bajo el de los hombres colonizados.  La subordinación de género fue el precio que los hombres colonizados tranzaron para conservar cierto control sobre sus sociedades. Es esta transacción de los hombres colonizados con los hombres colonizadores lo que explica, según Lugones, la indiferencia hacia el sufrimiento de la mujeres del  tercer mundo que los hombres, incluso los hombres de izquierda del tercer mundo, manifiestan con su silencio alrededor de la violencia contra las mujeres en la actualidade.”(Breny Mendoza, La epistemología de sur, la colonialidade del genero y el feminismo latinoamericano, in “Aproximaciones críticas a las practicas teórico-politcas…)“
Também  os homens negros durante a luta sufragista, nos EUA, as mulheres e os negros teimaram que queriam votar... Ai os negros proprietários de terra, fizeram um acordinho com os brancos e ganharam o direito de voto e nós não... Mas está certo, nós não sabemos votar e íamos acabar prejudicando a formação da democracia estadunidense. Menos mal que eles estavam lá mais uma vez para nos proteger.
E agora!!!
Desde os anos 70 que nós mulheres decidimos que precisamos de um espaço próprio, que queremos avançar na luta, que queremos aprender nessa luta. Não apenas fazer comida e ser enfermeiras, como queriam os homens na guerra civil espanhola, por ex.. Queremos  aprender a organizar ocupações, a usar armas, a estudar e saber que não queremos ser orientadas por teorias machistas. E aí, mais umas vez, os homens querem interferir nesses espaços e nós continuamos, com teimosia, a querer puni-los!
Nós não podemos contribuir para aumentar o seu sofrimento atroz esquecendo sua incapacidade de organizar seus próprios encontros... 


Ahora em lengua argentina

Pobres hombres...
por Clarisse Castilhos


Como nosotras  feministas somos injustas con los hombres,  conforme la literatura de género, ellos, nuestros hermanos de especie, también sufren con el patriarcado.
Entonces, vamos a pensar juntas y ver si conseguimos rescatar el sufrimiento masculino y ser justas con los feministos, a partir de algunos ejemplos históricos.
Desde que comenzó esta historia de feminismo, las mujeres resolvieron sentir placer, tener orgasmo. Ahí llega una responsabilidad de aquellas, no alcanza con hacer esa cosita buena de entrar y salir y librarse de todo el peso que ellos cargan. Todavía tienen que contribuir con nuestro placer!! ¿Como es que no van a ser impotentes?  Antes era más fácil, solo una cuestión de erección. Entonces, nosotras inventamos esa historia de que el placer está en todas partes, en el pie, atrás de la oreja, del lado derecho de la rodilla izquierda, y haya forma física!! ¡El pene es apenas un detalle, nosotras vinimos con esa historia de sensibilidad y creatividad en la cama! ¡Hasta con otras mujeres inventaron de coger!
¡Y con las compañeras activistas! ¡Peor todavía! Nosotras decidimos entrar en su área, no solamente participar y sacudir la cabeza, en los movimientos de si y no,  mas también expresar nuestras opiniones, organizar paseatas y okupaciones, participar de decisiones económicas, reunirnos entre mujeres compañeras en villas y asentamientos rurales. Y eso fue muy difícil.  Después de todas estas aventuras  volvemos a casa plenas de poder y ahí no queremos más coger, cuidar de lxs niñxs, arreglar la casa, lavar sus calzones! Me parece que estamos siendo muy rígidas...
¿Y si pensáramos en el pasado? Cuántos pobres hombres se quemaron con sus manitos de honestos trabajadores encendiendo las hogueras de las brujas malvadas. Cuántos en las Cruzadas, en Vietnam, en Irak, en Afeganistán, en Saravejo, en la segunda guerra, fueron obligados a violar mujeres y niñxs para mostrar quién es el dueño aquí. ¿Cuántos además de violar tuvieron que torturar y matar estas mujeres? Y después, el estado, la iglesia, y todas las instituciones, ni psiquiatra quieren pagar.
¿Y en las Américas? Antes de la invasión española y portuguesa, en muchas culturas, no había esta jerarquía entre hombres y mujeres. Pero ellos, pobres hombres, tuvieron deshacerse de esa igualdad para no perder algún privilegio cara a los invasores. ¡Y nosotras nos creemos que eso fue una traición! No ellos querían protegernos y nosotras nunca entendimos.
(“Habria que concluir que en los procesos de colonización, las mujeres de estas partes del mundo colonizado no sólo fueron racializadas sino que al mismo tiempo fueron reinventadas como “mujeres” de acuerdo a códigos y principios discriminatorios de género occidentales. La colonización creó las circunstancias históricas para que las mujeres africanas e indígenas de Norte América perdieron las relaciones relativamente igualitarias que tenían con los hombres de sus sociedades y cayeran no sólo bajo el dominio de los hombres colonizadores sino también bajo el de los hombres colonizados.  La subordinación de género fue el precio que los hombres colonizados tranzaron para conservar cierto control sobre sus sociedades. Es esta transacción de los hombres colonizados con los hombres colonizadores lo que explica, según Lugones, la indiferencia hacia el sufrimiento de la mujeres del  tercer mundo que los hombres, incluso los hombres de izquierda del tercer mundo, manifiestan con su silencio alrededor de la violencia contra las mujeres en la actualidad.”(Breny Mendoza, La epistemología de sur, la colonialidad del genero y el feminismo latinoamericano, in “Aproximaciones críticas a las practicas teórico-politcas…)“
También los hombres negros durante la lucha sufragista, en los EUA, las mujeres y los negros insistieron con que querían votar... Ahi los negros propietarios de tierra, hicieron un acuerdito con los blancos y ganaron el derecho de voto y nosotras no... Pero está bien, si nosotras no sabemos votar e íramos acabar perjudicando la formación de la democracia estadunidense. Menos mal que ellos estaban allá, una vez más, para protegernos.
Y ahora!!!
Desde los años 70 que nosotras mujeres decidimos que precisamos de un espacio proprio, que queremos avanzar y  aprender en esta lucha. No solo hacer comida y ser enfermeras, como querían los hombres en la guerra civil española, por ej. Queremos  aprender a organizar okupaciones, a usar armas, a estudiar y saber que no queremos ser orientadas por teorías machistas. Y ahí, una vez más, los hombres quieren interferir en estos espacios y nosotras continuamos, con insistencia, a querer punir los!
Mujeres! : Nosotras no podemos contribuir para aumentar este  sufrimiento atroz, olvidando la incapacidad de ellos para organizar sus propios encuentros...


viernes, 18 de mayo de 2012

cinema!!!


 

 

A Teta Assustada


Oi gente! Tudo bom? Faz tempo que estávamos querendo voltar ao cinema. Nesta 2ª começaremos um ciclo de filmes no Comitê Latino-Americano.
O começo é bem inspirador para o debate, como a gente gosta.
Vem ai, não pode perder.
segunda-feira 21 de maio, 20.00hs no Comitê Latino-Americano. Rua Vieira de Catsro, 133
Atividade aberta a todos os sexos e gêneros.


Sinopse
A teta assustada é um folclore existente no Peru, que atinge as mulheres estupradas durante a guerra do terrorismo. Seus filhos absorvem a doença através do leite materno, ficando sem alma. É o que ocorre com Fausta (Magaly Solier). A súbita morte de sua mãe faz com que ela tenha que enfrentar seus medos e o segredo que esconde: a existência de uma batata em sua vagina, como forma de se proteger de um possível estupro.


martes, 15 de mayo de 2012

roda de conversa


Oi pessoal!
Depois do EFAlac, ainda  com as energias feministas a flor da pele, fomos um grupinho participar do sarau q acontece uma vez por mês no Casarinho. Aí se deu uma situação bem constrangedora quando um cara machista misturou grosseria, vulgaridade e violência contra as mulheres com um poema erótico. É importante, necessário e urgente abrirmos o debate pois a única forma de acabar com a violência é entende-la, para assim poder desfazê-la. Por isso estamos convidando a todxs se somar ao debate contra todo tipo de violência(s). 

Falar, conversar, entender, participar são formas de ação e construção do mundo que desejamos!

quinta - feira as 19.30 hs na Rua Fernando Machado, 480.


viernes, 20 de abril de 2012

domingo, 4 de marzo de 2012

8 de março



17.00 horas concentração no Largo Glenio Peres – grupos e feministas de Porto Alegre
18.00 horas caminhada

19.00 horas, sarau feminista no Comitê Latino Americano.

Na quinta-feira, 8 de março, a gente vai fazer arte, refletir e declamar poesias escritas por mulheres latino-americanas.

As 19 horas, no Comitê Latino Americano a Christiane Campos vai conversar conosco sobre o livro que estará lançando: A face feminina da pobreza em meio a riqueza do agronegócio. veja aqui

Simultaneamente acontecerá a exposição de fotografias de marian pessah:

Descontruindo o feminicídio. veja as fotos

A partir das 20 hs estaremos lendo poesias nossas e de outras mulheres, intermediadas por uma seleção musical feminista.

Local: Comitê Latino Americano – rua Vieira de Castro – 133

Início: 19 horas.

leia agora nosso manifesto. Primeiro em língua brasileira

No 8 de março não nos mandem flores…

NÓS, mulheres feministas, lésbikas, negras, indígenas, camponesas, urbanas, migrantes, não queremos ser homenageadas no dia 8 de março. O ano tem 365 dias, todos eles patriarcais e opressivos.

NÓS não queremos igualdade.

IGUALDADE COM O QUE? Com os homens burgueses condenados à arrogância, à eficiência máxima e à concorrência cotidiana? Com os homens trabalhadores, condenados à reprodução de um sistema que lhes explora cotidianamente?

IGUALDADE dentro do sistema patriarcal capitalista é se submeter à miséria econômica e à mediocridade existencial.

NÓS QUEREMOS OUTRA COISA. Queremos uma transformação radical da sociedade. Queremos destruir o estado capitalista, queremos o fim da propriedade privada dos corpos e das mentes. Queremos o fim do trabalho alienado. Queremos o fim do sexo sem prazer dentro das cadeias da heteromonogamia obrigatória. Temos consciência de que a socialização dos meios de produção não determina o fim da opressão das mulheres. A ideologia do patriarcado sobrevive às mudanças econômicas e retorna sobre nós ainda mais virulenta!

NÓS NÃO QUEREMOS SER INCLUÍDAS. Inclusão em que?

Neste sistema que nos designou a função de servir aos homens, que nos restringiu à função de procriadoras e amamentadoras da infância, de cuidadoras das crianças e de reprodutoras da ideologia vigente?

Mas hoje não é diferente?? Não! Rejeitamos veementemente a inclusão através da ocupação de cargos político-partidários ou como empresárias de sucesso. A maior parte das mulheres que ocupam lugares de destaque dentro dos parâmetros convencionais não fazem nada diferente dos homens justamente porque se incluem em um estrutura pré-existente. Elas não representam a nossa luta libertária!

Nós somos as que ao longo dos séculos de opressão, nos rebelamos contra esse estado de coisas. Somos as lutadoras que foram invisibilizadas pela história escrita pelos opressores. Somos as que foram e são jogadas nas fogueiras de tantas inquisições. Somos as vítimas de estupros corretivos, as assassinadas pelo fato único de sermos mulheres que desejam fugir do seu lugar designado.

……………………………………..

Por tudo isso é que lutamos com todas as nossas forças contra o fundamentalismo religioso que, a partir de uma visão fanática e metafísica de sociedade, obriga as mulheres pobres a abortar clandestinamente com todas as consequências muito bem conhecidas pela sociedade brasileira. Não queremos um país dominado pela bancada religiosa, nem pela bancada ruralista, queremos um país sem bancadas, queremos um mundo sem fronteiras.

……………………………………………

NESTE 8 DE MARÇO chamamos à luta! A luta de todas as almas e corpos antipatriarcais. Uma luta cotidiana e autônoma que transite continuamente do pessoal ao político, entre a destruição e a invenção. Para o surgimento de uma sociedade sem estado, sem deus, sem patrão, sem marido nem partido!

Mulheres Rebeldes

Mulheres Livres

Bruxas Arteiras

Corpos em revolta

Feira de Mangaio

En el 08 de Marzo no nos manden flores…

NOSOTRAS, mujeres, lesbikas, negras, indígenas, campesinas, urbanas y migrantes, no queremos ser homenajeadas el 8 de Marzo. El año tiene 365 días, todos ellos son medios y fines patriarcales y opresivos.

NOSOTRAS no queremos igualdad.

¿IGUALDAD CON QUÉ? ¿Con los hombres neoliberales condenados a la arrogancia, a la eficiencia máxima y a la competencia cotidiana? ¿Con los hombres trabajadores, condenados a la reproducción de un sistema que los explota cotidianamente?

IGUALDAD dentro del sistema patriarcal capitalista equivale someterse a la miseria económica y a la mediocridad existencial.

NOSOTRAS QUEREMOS OTRA COSA. Queremos una transformación radikal de la sociedad. Queremos destruir el estado capitalista, queremos el fin de la propiedad privada de cuerpos y mentes. Queremos el fin del trabajo alienado. Luchamos contra el sexo sin plazer dentro de las cadenas de la heteromonogamía obligatoria. Tenemos conciencia de que la socialización de los medios de producción no determina el fin de los objetivos de opresión contra las mujeres. La ideologia del patriarcado sobrevive a las mudanzas económicas y retorna nuevamente con los mismos objetivos de control sobre mujeres, ¡de forma mucho más virulenta!

NOSOTRAS NO QUEREMOS SER INCLUÍDAS. ¿Inclusión en qué?

Nos resistimos a cumplir la función de servir a hombres, como procreadoras y amamantadoras de la infancia y de reproducir la ideologia vigente. Aquellas que osan resistir y rebelarse contra esa situación son invisibilizadas por la historia escrita por los que se empeñan en subyugar. Somos las que fuimos y aun somos quemadas en las hogueras de tantas inquisiciones. Somos las víctimas de violaciones correctivas, las asesinadas por el hecho único de ser mujeres que desean salirse de su lugar asignado.

No queremos un país dominado por el fundamentalismo religioso que, a partir de una visión fanática y metafísica de lo social, obliga a mujeres pobres a abortar clandestinamente con todas las consecuencias aceptadas cuando sabidas por la sociedad brasileña.

……………………………………………

¡EN ESTE 8 DE MARZO llamamos a la lucha! A la lucha por todas las almas y cuerpos anti-patriarcales, que sea cotidiana y autónoma que transite continuamente entre lo personal y lo político, entre la desconstrucción y la invención. ¡Para el surgimiento de una sociedad sin estado, sin dios, sin patrón, sin marido ni partido!

Mujeres Rebeldes

Mulheres Livres

Bruxas Arteiras

Corpos em revolta

Feira de Mangaio