martes, 6 de julio de 2010

próxima reunião

Olá amigas, companheiras, mulheres, lésbikas. Olá!

Hoje vamos propor um texto básico, fundante, tão “simples” como é a nossa tão kerida e necessária Monique Wittig. Há duas semanas lemos seu texto Ninguém nasce mulher, depois assistimos ao filme XXY. Agora, como continuação de nossas reflexões sobre o pensamento hetero-hegemônico, aquele que nos enfiam na cabeça através da (má)educação cotidiana e cultural, estaremos acompanhadas da MW para nos ajudar a compreender como a ideologia dominante usa como referência absoluta e inquestionável o pensamento hetero-dominante, ou seja, todo sai do construído a partir de uma mente hetero.

Para criar a expressão straight mind - MW lançou mão de um trocadilho, o texto foi escrito em inglês na sua fase que ela já morava nos Estados Unidos. No seu original, straight quer dizer tanto reto, direto, quanto heterossexual. Então, o objetivo de seu questionamento seria o de nos entortar a vida, trocadilho – agora – sudaka, pois nas Américas, torta quer dizer sapatão. Nós, rebelde-mente diríamos também anormais, pois não seguimos normas estabelecidas pelo sistema dominante. Somos questionadoras do sistema opressor, somos anormais de cabeça erguida.

Para ler o texto: http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2010/07/sempre-viva-wittig.html

Meninas, ficam todas convidadas para ler este texto fascinante. É de ressaltar que a discussão ultrapassa de longe a definição de lésbica como uma opção exclusivamente sexual. Assim, não é um debate dirigido apenas para lésbicas, no sentido mais usual, mas para todas que possuem uma cabeça que deseje romper com estruturas sociais, e ai, a luva cairá certinho sobre uma mão em pé.

As esperamos como toda quinta-feira, as 18,30 hs na Comunidade Autônoma de Utopia e Luta, este espaço parceiro que nos sedia a cada semana, e fica nos altos do Viaduto da Borges, no centro de Porto Alegre e no sul do pais.

Fones: (51) 3333-3538| 9239-1891| 9253-4300

Abraços em rebeldia

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