miércoles, 23 de septiembre de 2009

Autinomiiiiia, sempre!!!


Primero en lengua brasilera, más abajo en lengua argentina

Olá amigas e companheiras, estamos numa semana muito especial.
Hoje estamos furiosas, cheias de raiva e montadas na cólera.
Com a volta do presidente constitucional “Mel” Zelaya a Honduras, o golpista Micheletti tem transformado o país num grande campo de concentração. As últimas notícias que nos chegam das feministas em resistência, é de que irão cortar a luz durante 48 horas. A situação se agrava.
“Todo o país está com toque de recolher durante 24 horas, o que ocasionou a detenção nas estradas de milhares e milhares de pessoas que se deslocavam entre todos os cantos do país. Além disso todos os aeroportos foram fechados e proibida a entrada da imprensa estrangeira”
Nossas amigas e companheiras estão pedindo ajuda, desde a resistência ativa desde os golpes físicos e psicológicos que estão recebendo, estão dispostas a tudo, porque de que vale a vida se não é para vivê-la em liberdade?
Desde aqui, todo nosso apoio, solidariedade, ajuda, porque TODAS SOMOS HONDURAS.


Também estamos com muita raiva e dor. Uma companheira nossa, mexicana, que tinha participado do nosso Encontro de Feministas Autônomas, acaba de ser assassinada por um sujeito que dizia amá-la. Foi esfaqueada em todo seu corpo. Ali Cuevas só tinha 24 anos e uma vida de luta pela frente. Estamos muito impressionadas, as que estamos na luta sabemos que isso sucede mas, como uma companheira dizia, Ciudad Juarez está dentro de nós, temos que nos libertar.
BASTA DE VIOLÊNCIA, não agüentemos que nenhum homem, nem mulher, diga que nos maltrata por amor. Ciudad Juarez está dentro e só pode entrar porque ainda estamos repletas da ditadura patriarcal que nos diz que não vamos poder. E quem diz a ele que nós não vamos poder?! O estamos desafiando!
Isso fazemos nas reuniões das mulheres rebeldes, nos unir, estudar a luta e as vidas das mulheres, escrever sobre isto, é importante deixar pegadas, referências, mais do que nunca, de como resistimos, como vivemos, como lutamos e como curtimos também. Porque uma parte da nossa caminhada é o prazer que nos dá a luta, o desafio a esta ditadura imposta que nos diz – ainda hoje – o que temos que fazer e o que não, como devemos nos vestir, tirar nossos pelos do corpo, como pentear, alisar os cabelos, sentar como “senhoritas”.
Hoje queremos gritar CHEGA!!
Queremos sempre lembrar Ali Cuevas em luta, por isto hoje subimos a foto, na que ela esta com a letra “I”.

Basta de reprimir o MST, por que um mês após o covarde assassinato pelas costas de Elton Brum, as “autoridades” se negam a revelar seu nome? Na realidade seu nome é o Nome da repressão, é parte de um sistema, e esse milico é só um elo da cadeia “necessária”. Por que os jornais, funcionais ao sistema patriarcal capitalista, não denunciam as torturas que realmente ocorreram na última ocupação na cidade de São Gabriel? A maioria das pessoas não sabem que todxs xs que lá estavam foram violentamente espancadxs, torturadxs, inclusive crianças, algumas de colo, que tiverem quebrados suas mãozinhas e pézinhos.

A polícia e os militares são espécie que bem poderiam estar em extinção, mas não estão. Militares israelitas estão presentes em Honduras, treinando os militares do golpe. O que acontece com o Estado de Israel? É terrível que cada dia que passa se parece mais com a Alemanha nazista...

E nós, nos reuniremos esta sexta-feira para seguir estudando, tramando, confabulando, conspirando. Disso se trata nosso grupo e nossas ações. Gritamos ao sistema e cuspimos na sua cara, que saibam que não nos pararão, que estamos cada vez mais unidas, mais fortes e se, sabemos que, como canta Liliana Felipe, nos tienen miedo, porque no tenemos miedo. E sim muito por fazer.

Próxima reunião na casa da Ramira.
sexta-feira 25 de setembro, 18.00 horas
fones: 3333-3538 9239-1891 9253-4300

Não nos pararão!

E porque somos mujeres libres, e amamos a vida, é que na segunda – feira 28 de setembro, estaremos manifestando em todo o continente latino-americano e caribenho por aborto legal, seguro e gratuito.

Mulheres em ação, lésbicas em luta, feministas em resistência, todas juntas contra este sistema e sempre, com o punho esquerdo bem alto.

Hola amigas y compañeras, estamos en una semana muy especial.
Venimos furiosas, con mucha rabia y montadas en cólera.
Con la vuelta del presidente constitucional “Mel” Zelaya a Honduras, el golpista Micheletti ha transformado el país en un gran campo de concentración. Las últimas noticias que nos informan las feministas en resistencia, es que van a cortar la luz durante 48 horas, la situación se agrava.
“Todo el país se encuentra con toque de queda las 24 horas, lo que ocasionó que miles y miles de personas que se estaban trasladando desde todos los rincones del país estén siendo detenidas en las carreteras, también se han cerrado todos los aeropuertos y se impide el ingreso de la prensa extranjera”
Nuestras amigas y compañeras están pidiendo ayuda, desde la resistencia aktiva desde los golpes físicos y psicológicos que están recibiendo, están dispuestas a todo, porque ¿de qué vale la vida si no es para vivirla en libertad?
Desde aquí, todo nuestro apoyo, solidaridad, ayuda, porque TODAS SOMOS HONDURAS.

También estamos con mucha rabia y dolor. MUCHA. Una compañera nuestra, mexicana, que había participado de nuestro Encuentro de Feministas Autónomas, acaba de ser asesinada por el sujeto que decía amarla. Fueron varias cuchilladas en todo su cuerpo. Ali Cuevas sólo tenía 24 años y una vida de lucha por la frente. Estamos muy impresionadas, quienes estamos en la lucha, sabemos que esto sucede, pero como una compañera decía, Juarez, está dentro nuestro, tenemos que libertarnos de él.
BASTA DE VIOLENCIA, no aguantemos que ningún hombre, ni mujer, que diga amarnos, nos maltrate. Juarez está adentro, pero puede entrar porque todavía estamos llenas de esta dictadura patriarcal que nos dice que no vamos a poder. Y quién le dijo a él, que nosotras no vamos a poder?! ¡Lo estamos desafiando! Eso hacemos en las reuniones de mulheres rebeldes, unirnos, estudiar la lucha y las vidas de las mujeres, escribir sobre ello, es importante dejar huellas y referencias, más que nunca, de cómo resistimos, cómo vivimos, cómo peleamos y de cómo nos la gozamos también. Porque una parte de nuestra caminata, es el placer que nos da la lucha, el desafío a esta dictadura impuesta que nos dice – aún hoy – lo que tenemos que hacer y no, cómo debemos vestirnos, sacarnos los pelos del cuerpo, peinarnos, alisarnos los cabellos, sentarnos como “señoritas”.
¡¡Hoy queremos gritar Basta!! Y recordar siempre a Ali Cuevas viva, y luchando, por eso, para mantener su recuerdo vivo, hoy subimos esta foto, ella es la letra “I”.

Basta de reprimir al MST, ¿por qué no aparece, luego de un mes del asesinato de Elton Brum, el nombre del cobarde que lo mató por la espalda? En realidad, su nombre, es parte de un sistema, y él, es sólo una pieza más de la cadena “necesaria”. ¿Por qué los diarios, funcionales con el sistema patriarcal capitalista, no denuncias las torturas como fueron realmente en la última ocupación de San Gabriel? La mayoría de las personas no saben que fueron torturadas todas las personas que allí estaban, inclusive niñxs, a algunxs, inclusive, les han quebrado sus manitas y piecitos.

La policía y los militares son una raza que bien podría estar en extinción, pero no. Militares israelíes están presentes en Honduras, entrenando a los militares del golpe. ¿Pero qué le pasa al Estado Israel? Es preocupante como cada día, se parece más a Alemania.

Y nosotras nos reuniremos este viernes para seguir estudiando, tramando, confabulando, conspirando. De eso se trata nuestro grupo y nuestras acciones. Le gritamos al sistema y le escupimos en su cara, que vayan sabiendo que no nos pararán, que estamos cada vez más unidas, más fuertes y sí, sabemos que como canta Liliana Felipe, nos tienen miedo, porque no tenemos miedo. Y sí mucho por hacer.

Próxima reunión en casa da Ramira.
sexta-feira 25 de setembro, 18.00 horas

No nos pararán!!

Y porque somos mujeres libres, y amamos la vida, es que el lunes 28 de septiembre, nos estaremos manifestando en todo el continente latinoamericano y caribeño por aborto legal, seguro y gratuito.

Mujeres en acción, lesbianas en lucha, feministas en resistencia, todas juntas contra este sistema y siempre, con el puño izquierdo bien alto.

martes, 22 de septiembre de 2009

martes, 15 de septiembre de 2009

próxima reunião 18-09-09


Ai pessoal!


Nós, mulheres e lésbikas feministas que queremos transformar o mundo, a sociedade desde a raiz, buscamos coragem e referências nos exemplos históricos das companheiras que nos antecederam. Como vocês sabem, estamos na etapa da revolução Francesa, e da Comuna de Paris, com algumas pinceladas das lutas de nossa América em que temos a intenção de nos concentrar nos próximos encontros.
Na próxima reunião continuaremos com a apresentação da clarisse sobre a Louise Michel encerrando a I fase das feministas da I onda. Nesse mesmo encontro, trabalharemos na elaboração de uma síntese, ressaltando os pontos comuns entre essas lutadoras para elaborar e produzir conjuntamente um novo texto.

Para concluir queremos citar uma citação achamos bakana, roubada da assinatura da Mabel Dias, companheira de João Pessoa:

Feminismo é odiado porque as mulheres são odiadas. Anti-feminismo é uma expressão direta da misoginia, é a defesa política do ódio à mulher. (andrea dworkin)
Quem quiser ler mais sobre ela é só clicar:
http://generoconclase.blogspot.com/


Com respeito aos dias das reuniões, pedimos desculpas pelas mudanças. Acontece que temos algumas estudantes com troca de horários e ninguém quer, nem queremos, que se perca/m no caminho.
Vamos com essas energias para a próxima reunião rebelde:
Dia: 18 de setembro, sexta-feira;
Hora: 18:00;
Local: casa da Miguela.
Informações- fone: 3333-3538 9253-4300 92391891

Até lá.


martes, 8 de septiembre de 2009

próxima reunião 10-9-09


Oi amigas companheiras

Estamos aqui prontinhas para uma nova reunião rebelde!
O tema está tão fascinante que ainda vamos dedicar um encontro às feministas da primeira onda, aquelas bravas mulheres que participaram de tantas transformações radicais que o mundo ocidental atravessou: como a revolução francesa e posteriormente a comuna de Paris.
Nossa reunião será na quinta-feira, dia 10 de setembro, 18:30, na casa da Ramira. Para mais informações: 3333-3538; 9239-1891 ou 9253-4300.

Queremos lembrar que amanhã, quarta-feira, 09 de setembro, na Assembléia Legislativa do Estado, às 9:30, acontecerá a audiência pública para tratar da criminalização dos movimentos sociais no RS.

Recebemos um convite do MPA- movimento dxs pequenxs agricultorxs- para a festa de inauguração do centro de formação em Sta. Cruz do Sul. Será no dia 12 de setembro, sábado, a partir das 9:30. Quem estiver interessada em curtir essa festa- contato: projetocoopera@yahoo.com.br (51) 3717-4809 ou 9751-8482.

Abraços rebeldes

martes, 1 de septiembre de 2009

29 de agosto, dia nacional da visibilidade lésbika





Fotos : http://www.flickr.com/photos/mulheresrebeldes/


Para nós, mulheres rebeldes, organizar(nos) no dia da Visibilidade Lésbika, foi um aprendizado.
Fizemos parceria com outros coletivos Mentes Plurais e Corpos em Revolta. O primeiro é formado, em sua maioria por homens, principalmente meninos gays bem jovens. No outro predominam mulheres; meninas dissidentes sexuais. O aprendizado se deu em muitas dimensões, no respeito entre os diversos pensares e fazeres, no trabalhar em cima de idéias comuns (que são muitas, embora com abordagens e pontos de vista diferenciados), no trabalho coletivo, rebelde, plural e sempre em revolta.
Muito bakana mostrar para a população que, para exercer a visibilidade lésbika, não precisamos ser todas sapas, nem todas mulheres. Mas sim estar envolvidxs pessoal e polítika-mente na transformação social e na luta pela eliminação da misoginia.

O domingo foi emocionante porque para as mulheres que fazemos parte da revolução social, é comum falar em todas e todos, mas temos poucos exemplos ao contrario. Foi lindo quando a gente se perguntava como nos expresarmos, – é mais fácil escrever do que falar – e foi um dos meninos quem respondeu: hoje somos todas lésbikas, a letra “A” nos contempla.

Nós, mulheres rebeldes, já temos essa prática de nos associar polítikamente com outros grupos, somos todas negras, sem terra, hondurenhas, mapuches.

Queremos reconhecer/ criticar/ absorver a mudança das outras pessoas e coletivos, das novas gerações. Sabemos que a rebeldia a este sistema não nasce conosco. Desde muitos e muitos séculos, muitas mulheres vimos lutando, de maneiras diferentes, sozinhas ou coletivamente, contra o patriarcado. Como a gente conversava dias atrás, numa reunião rebelde, o feminismo nasce na hora em que nasce o patriarcado. Sempre existiu a rebeldia, o que não temos são registros porque isso sim depende do poder patriarcal.
Mas queremos ressaltar que sempre teve Marlis, pela vida que, mesmo fora do ativismo feminista, conseguiram dar uma educação libertária e criativa aos seus filhos homens. Uma educação que mantém a chama da rebeldia acesa, pelos questionamentos, pelo exemplo de vida e pela sinceridade contida nessa relação.

Sabemos que o machismo, a misoginia e a lesbofobia são culturais e tem pessoas que enxergam além do sexo e do gênero, que querem e trabalham para (des)aprender novos costumes. É junto a essas pessoas que queremos caminhar e, como falávamos entre alguma companheiras do grupo: quando a vida é coerente, mesmo no meio de situações duras e de sofrimento, a mente permanece ativa e criativa, feliz e o corpo quer dançar, expressar sua libido transformadora e prazerosa.
porque In mentes rebeldes, sempre haverá corpos plurais.

Próxima reunião rebelde sexta-feira (atenção! Excepcionalmente sexta-feira), 4 de setembro, na casa da Ramira.
Continuaremo a estudar as bruxas que nos antecederam: Flora Tristan (marian), Nísia Floresta Brasileira Augusta (ty), Olympe de Gouge (glau), Mary Wollstonecraf (Cris), Louise Michel (cla).
Fones : (51) 3333-3538 9239-1891 9253-4300
Apareçam, vamos sentir juntas o sabor da liberdade pois lutar pela liberdade, já é ser livre.